Até o amor faz mal.

Alguém dizia que com uma fotografia se contam histórias, revê-se uma vida.
Não sei se tenho fotografias em que quem olha consegue realmente ver-me. Às vezes nem o que eu própria vejo num dia normal ao espelho é o que sinto. Podemos mostrar ser o que não somos, ou as pessoas ver-nos com toda a nossa essência e não acreditarem no que nos move.
A minha vida ainda agora começou. Ainda não vivi nada, quero acreditar, mas já há magoas que estão intrínsecas.
Já vi o que o amor faz, o que o amor corroi, o mal que faz não amar, ou o mal que faz não termos amor próprio.
Mas, depois pergunto-me... O que não faz mal? Quando não há qb, tudo pode criar hematomas.
Gostava de amar mais, algumas pessoas. Menos outras. Não sentir outras tantas.
Mas o que é isso? A perfeição do amor?
Possivelmente nada, e estamos viciados em acreditar algo como auto-sustentação.

Comentários